Todos nós conhecemos como Mary Winchester morreu, basicamente em chamas. Esse fenômeno tem um nome cientifico: “Combustão humana espontânea, CHM” (Spontaneous Human Combustion – SHC). Existem relatos de pessoas que pegaram fogo, sem nenhum motivo aparente, pelo mundo todo. Diversos cientistas tentam explicar casos que espantaram e espantam o mundo, sem obter nenhum sucesso. Conheça um pouco mais sobre, e tente encontrar sua própria resposta.Uma pessoa absolutamente comum encontra-se em casa, sentada na poltrona da sala de visitas, vendo televisão ou ouvindo música. Ela está tão distraída que não percebe que a parte inferior de seu corpo está em chamas. Quando o tamanho das labaredas chega a ponto de despertar sua atenção, ela tenta entender por que não está sentindo dor. Seu cérebro procura assimilar aquilo de forma racional, mas não consegue: como é possível alguém pegar fogo sem perceber ou sentir dor? Se essa pessoa tiver sorte, o fogo irá se apagar sozinho ou com a ajuda de algum pano molhado. Caso contrário, ela vai queimar até virar cinzas.
Essa cena poderia muito bem ser parte de um filme de terror ou ficção científica, mas não é! Ela ilustra o fenômeno conhecido na parapsicologia como combustão humana espontânea (ou, em inglês, SHC: spontaneous human combustion), um dos mais difíceis de ser estudado e sobre o qual muitos cientistas preferem manter silêncio.
O parapsicólogo e escritor Georges Pasch disse que a “combustão espontânea de um corpo humano consiste de uma autoinflamação seguida pela combustão mais ou menos completa, sem causa reconhecível”. A definição pode parecer um tanto vazia, mas a verdade é que pouco ou nada se sabe sobre o acontecimento — como se inicia, como termina ou por que ocorre. Ao contrário da telepatia, clarividência e outros fenômenos paranormais, ele não pode ser reproduzido em laboratório sob um rigoroso controle por parte dos cientistas. Não apenas isso, até hoje a combustão humana não pôde ser explicada por nenhuma lei conhecida da física, química ou fisiologia.
ORIGEM DESCONHECIDA
Na verdade, a ciência sabe que o corpo humano é um péssimo combustível e não há lei natural capaz de mudar isso. Nenhuma alteração interna pode fazer com que um mau combustível transforme-se em bom. Alguns pesquisadores chegaram a tentar explicar certos casos afirmando que a vítima era fumante e havia se queimado por descuido — uma proposta simplesmente inviável sob todos os aspectos.
Para que um ser humano queime completamente, inclusive seus ossos, é necessário que ele seja exposto a uma temperatura de 1500ºC durante algumas horas. Os casos registrados variam, mas, em alguns, sabe-se que a vítima queimou em pouco tempo, talvez em minutos, sem que houvesse qualquer fonte de calor nas proximidades. Outro fato marcante é que os objetos próximos ao corpo são muito pouco afetados e, em alguns casos, não sofrem absolutamente nada — a pessoa fica reduzida a cinzas, inteira ou parcialmente, enquanto suas roupas e a cadeira em que ela se encontrava permanecem intactas. Uma possível explicação para isso é que a temperatura do fogo durante o fenômeno é muito baixa, incapaz de afetar qualquer objeto que não seja o corpo.
SOBREVIVENTES
A estranha combustão espontânea de corpos humanos até poderia ser atribuída a fatores externos, como um cigarro ou fósforo derrubados na roupa, não fossem os casos em que as vítimas sobreviveram ou aqueles presenciados por testemunhas. Estes são muito raros e pouco documentados, mas existem relatos de pessoas que viram outras repentinamente explodindo em chamas sem que houvesse qualquer fonte de ignição nas proximidades.As vítimas que não tiveram seus corpos totalmente destruídos são testemunhas vivas do fato. Georges Pasch cita algumas que tiveram membros queimados por um fogo de chama azulada, que surgiu sem qualquer explicação e foi difícil de ser apagado. Num desses casos, um homem estava voltando para casa quando percebeu uma pequena chama na perna. Ele conseguiu apagá-la, mas a perna ficou marcada por muito tempo, enquanto que a calça não foi nem chamuscada.
A dificuldade em apagar o fogo é uma característica nos casos de chamas localizadas, como o caso de um jovem que teve as mãos cobertas por chamas azuis e que os vizinhos tentaram apagar colocando-as na água. Enquanto estavam submersas, o fogo sumia, mas tão logo eram retiradas, as chamas voltavam ao mesmo tempo em que um líquido semelhante a óleo escorria das mãos. Já foram registrados casos em que as chamas aumentaram de intensidade quando molhadas, ou passaram para a pessoa que tentava apagá-las.
Uma característica igualmente estranha do fenômeno é que, em alguns casos, a vítima sequer percebe o que está acontecendo. Testemunhas já viram gente com parte do corpo ardendo enquanto continuavam a executar suas tarefas calmamente. Esse ponto é ressaltado por alguns pesquisadores como um possível complemento aos casos em que a combustão causa a morte sem que a vítima tenha gritado e chamado a atenção de outros para o que estava acontecendo. Ou elas não sentiram dor, ou o fenômeno ocorreu de forma tão rápida que não houve tempo de reação.
CONDIÇÕES ASTRONÔMICAS
Uma das tentativas de explicar a CHE busca uma relação com a atividade magnética do Sol. Alguns pesquisadores dizem que os períodos de pico da atividade magnética solar coincidem com a maioria dos casos de combustão, o que fez muitos cientistas considerarem a possibilidade do fenômeno estar ligado às estruturas magnéticas do corpo humano, algo muito pouco conhecido.A noção tem seus adeptos, segundo os quais a força do campo magnético terrestre aumenta ou diminui de acordo com a atividade do Sol. Assim, o fenômeno seria resultado de uma enorme cadeia de fatos ligados às condições astronômicas e à possível localização da vítima que, num determinado momento, estaria em um ponto de intensa atividade magnética.
Os parapsicólogos dizem que as considerações de natureza física, química ou fisiológica não podem explicar a combustão. Alguns estudiosos do assunto chegaram a sugerir que as vítimas poderiam ser pessoas que haviam desistido de viver e, com isso, estariam realizando um ’suicídio psíquico’, liberando de uma só vez e de forma violenta suas reservas de energia física e psíquica. Essa explicação, contudo, em nada esclarece a forma pela qual o fenômeno acontece.
Parapsicólogos modernos, como Georges Pasch, levantam a possibilidade de que, assim como existe o corpo físico, o corpo vegetativo, a mente consciente e o inconsciente, o ser humano também possui um corpo astral — que seria o responsável pela maior parte dos fenômenos paranormais, inclusive a combustão espontânea. Não é exatamente uma teoria nova, mas ela vem sendo cada vez mais citada como uma possibilidade de explicação para vários fenômenos que deixam os cientistas boquiabertos e incapazes de qualquer ação. Contudo, o modo como o fenômeno ocorre continua sendo uma pergunta em busca urgente de uma resposta.
Espera-se que alguém consiga desvendar o mistério no prazo mais curto possível, pois a autocombustão de corpos representa um dos mais complexos e aterrorizantes acontecimentos paranormais da história humana.
FENÔMENO ANTIGO
No século XIX, dois livros também tocaram no assunto, ainda que de forma fictícia. Um deles foi Jacob Faithful, escrito por Captain Marryat, em 1832, contendo detalhes de um caso de combustão humana descrito pelo jornal londrino Times. O outro, mais conhecido, foi Bleak House, de Charles Dickens, em 1852. Surgiram algumas críticas acusando Dickens de divulgar superstições, mas o escritor respondeu aos ataques citando suas fontes de pesquisa sobre combustão humana espontânea — especialmente o caso da Condessa Cornelia de Bandi, de Cesena, Itália, ocorrido em 1731 — e o de Nicole Millet.
Os casos de CHE, ainda que possam ter ocorrido com alguma freqüência desde essa época, só foram ganhar notoriedade e realmente chamar a atenção dos pesquisadores em 1951, com a combustão de Mary Reeser, de St. Petersburg, Flórida, tido como o acontecimento clássico do gênero e citado em quase todos os estudos científicos.
ALGUNS CASOS MAIS CONHECIDOS:
Existem inúmeros casos famosos de pessoas que parecem ter pegado fogo espontaneamente, mas há um caso menos conhecido e que sofreu esta morte na frente de testemunhas. Aproximadamente às 16h de uma quarta-feira, 15 de Setembro de 1982, Jeannie Saffin, 61 anos, explodiu em chamas enquanto estava sentada em sua cadeira de madeira Windsor, na cozinha de sua casa em Edmonton, Londres, Inglaterra. O seu pai, um senhor de 82 anos Jack Saffin, estava sentado numa mesa próxima e disse que viu “um flash de luz pelo canto de seu olho e se virou para Jeannie para perguntar se ela havia visto”. Ele ficou estupefato ao descobrir que ela estava envolta em chamas, principalmente ao redor de seu rosto e mãos. O Sr. Saffin disse que Jeannie não gritou ou se moveu, mas simplesmente continuou sentada com as mãos no colo. O pai dela a arrastou para a pia, mal queimando suas próprias mãos, e começou a tentar apagar as chamas com água. Jeannie entrou em coma e morreu 8 dias depois. Os policiais que conduziram a investigação como possível assassinato reportaram ao tribunal do juiz que não foi possível encontrar uma causa para a combustão de Jeannie. Não havia nenhum chamuscado ou sinal de queimadura em nenhuma parte do recinto a não ser no corpo de Jeannie. A imagem acima é de outro caso de combustão humana, pois nenhuma imagem de Jeannie Saffin foi encontrada.Outro caso aconteceu na Petersburg de 1951 no dia 2 de julho. O carteiro levou um telegrama até a casa da senhora Mary Hardy Reeser, que morava sozinha num edifício aos sessenta e sete anos de idade. Não obteve sucesso, pois ninguém o atendeu na residência, mas sentiu um calor fora do comum e um cheiro estranho saindo do local. Assustado, chamou à senhora que cuidava da portaria e uns operários que trabalhavam numa obra próxima, para que arrombassem a porta, a fim de salvar a dona da casa do que quer que estivesse acontecendo ali. O interior do apartamento aparentemente estava normal, a não ser pelo calor e odor diferente.Mas na cama havia, numa pequena área, os restos calcinados de um ser humano, seu esqueleto transformado em cinzas, o próprio crânio ficou reduzido a dez centímetros! Restou da dona da casa uma mancha negra no colchão.
Aparentemente, as chamas consumiram somente a carne e ossos da senhora Reeser, como num forno crematório, sem danificar nada mais à sua volta. Os fusíveis não apresentavam sinal de curto circuito, e acabou por se atribuir a causa das chamas a um cigarro, situação bizarra, visto que todos sabiam que a senhora Reeser não era fumante.Em Uruffe, Lorrain. Ginette Kazmierczak levava uma vida solitária, discreta e bastante apegada na sua habitação, de acordo com o seu filho, um professor. Na noite de 12 de Maio de 1977, ela estava sozinha no apartamento.Cerca de 03:00 da madrugada, seu vizinho mais próximo foi acordado pois seu quarto era simplesmente fumaça. Ele sai e vê as pequenas chamas devoram a parte inferior da porta da Sra. Kazmierczak.
Ele alerta os bombeiros que chegaram muito rapidamente, e viram um espetáculo de horror. O corpo da Sra. Ginette Kazmierczak deitado no chão contra a porta, mas as pernas e braço direito estavam intactos, enquanto a cabeça, tronco e abdômen eram mais do que cinzas. Lembrando que é preciso uma enorme temperatura (2000 ° C) para alcançar este resultado macabro.
Curiosamente, apenas o piso abaixo do busto da vítima revelaram vestígios de fogo. As paredes e o piso estavam manchadas de fuligem, mas nada mais foi queimado no apartamento.
O óleo do fogão e aquecedores estavam desligados. Uma caixa de fósforos estava intacta sobre a janela. A eletricidade estava funcionando corretamente. Crime, suicídio? Estas teorias foram descartadas.
Aparentemente, as chamas consumiram somente a carne e ossos da senhora Reeser, como num forno crematório, sem danificar nada mais à sua volta. Os fusíveis não apresentavam sinal de curto circuito, e acabou por se atribuir a causa das chamas a um cigarro, situação bizarra, visto que todos sabiam que a senhora Reeser não era fumante.Em Uruffe, Lorrain. Ginette Kazmierczak levava uma vida solitária, discreta e bastante apegada na sua habitação, de acordo com o seu filho, um professor. Na noite de 12 de Maio de 1977, ela estava sozinha no apartamento.Cerca de 03:00 da madrugada, seu vizinho mais próximo foi acordado pois seu quarto era simplesmente fumaça. Ele sai e vê as pequenas chamas devoram a parte inferior da porta da Sra. Kazmierczak.
Ele alerta os bombeiros que chegaram muito rapidamente, e viram um espetáculo de horror. O corpo da Sra. Ginette Kazmierczak deitado no chão contra a porta, mas as pernas e braço direito estavam intactos, enquanto a cabeça, tronco e abdômen eram mais do que cinzas. Lembrando que é preciso uma enorme temperatura (2000 ° C) para alcançar este resultado macabro.
Curiosamente, apenas o piso abaixo do busto da vítima revelaram vestígios de fogo. As paredes e o piso estavam manchadas de fuligem, mas nada mais foi queimado no apartamento.
O óleo do fogão e aquecedores estavam desligados. Uma caixa de fósforos estava intacta sobre a janela. A eletricidade estava funcionando corretamente. Crime, suicídio? Estas teorias foram descartadas.
OBS.:NÃO DIVULGUEI FOTOS PARA NÃO ESCANDALISAR...
Fonte: Sobrenatural Brasil
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